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Mostrando postagens de janeiro, 2017

Os quatorze anos da lei 10.639/2003

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Os quatorze anos da lei 10.639/2003 Esta lei federal 10.639 publicada em nove de janeiro de 2003, que trata da (inclusão nos currículos de 1° e 2° graus das brasileiras dos estudos da cultura estudos Africano e Afro Brasileiro) é a primeira lei decretada pelo presidente Luís Inácio Lula da Silva, atendendo as solicitações do movimento negro brasileiro em suas várias ramificações. Foram feitas gestões técnicas para implementação da lei: pareceres, diretrizes, comissões de estudos, fóruns, consultorias, encontros e o plano nacional para implementação ficou pronto. Em 2016 um governo golpista retirou a obrigatoriedade estudos Africano e Afro Brasileiro nos currículos de 1° e2° graus, sem consulta a nenhum ente federativo. Vamos em 2017 estar atento nosso estado da Bahia, para avançar no conhecimento sobre ancestralidade Africana. 

A IMPORTÂNCIA DO PAN AFRICANISMO NA PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO

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Por falar em Pan Africanismo, no décimo quarto ano da lei 10.639/2003  este artigo do professor Henrique Cunha Junior,  nos leva a refletir sobre a produção do conhecimento. Para começarmo 2017 refletindo. Boa  leitura. A IMPORTÂNCIA DO PAN AFRICANISMO NA PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO Henrique Cunha Junior. (Estou preparando o texto da minha fala no Congresso de Pesquisadores Negr os). 1- Africanidade e eurocentrismo A edição da História Geral da África, pela UNESCO, na década de 1980, é um monumento que revolucionou tudo que se possa pensar em matéria de conhecimento cientifico e das práticas do desenvolvimento da ciências no mundo africano e na ciência do ocidente. Trata-se de um exercício de autonomia do pensamento com relação às teorias dominantes no ocidente cristão , reuni um grupo expressivo de intelectuais (350), elabora métodos próprios e produz a síntese de 6000 anos da história de um continente, que diziam: não ter história, não ter ciência , não ter escrita , não